domingo, 5 de agosto de 2012

Adeus França, olá Portugal (Bye France, hello Portugal)

Sète

Quanto a França, achei encantadora. Não há forma de esconder a beleza do sul. Os edifícios de pedra em cores pálidas, enfeitadas de flores de várias cores e portadas de madeira, combinam perfeitamente com a natureza montanhosa. E nas cidades, não há rua que não tenha um anúncio de uma exposição, um grafitti (dos bons) ou um grupo a dançar. As pessoas são afáveis, despreocupadas :) , mas ainda assim, sinto que poderia ter conhecido melhor os franceses. Valeu-me Nicolas, um pequeno grande homem, que alimentou a minha vontade de voltar a França. Talvez a Paris, com, ou sem grande amor.

O aeroporto de Marselha estava à pinha. O ar condicionado era impotente. No rebuliço da casa de banho, lavei os dentes e a cara. Tive de encher todos os bolsos do blusão para conseguir colocar a pequena mala dentro da mochila. Não implicaram com as botas, nem com o creme, que é mais líquido que o mel que me confiscaram na Suécia (os suecos não brincam).
Comecei a reconhecer as carinhas dos tugas. A chico-espertisse, a criancisse (vivacidade) de uma família que vinha ao meu lado, onde a mãe se espremeu toda na aterragem.
Apesar de ter sido o primeiro a sair do avião, já não tinha tempo de ir de metro para a estação da Campanhã. Mal ponho os pés em solo português, deparo-me com a nossa querida desorganização, com um dos funcionários, que colocava uma fita de sinalização, a dizer para avançar, outro a dizer que não, e depois, a discutirem. Sorri. Estava em casa.
Havia um mar de gente para "receber-me". Algo que não tinha visto em nenhum aeroporto anteriormente.
Transmiti a minha urgência ao taxista e ele acelerou.
- Bai para Lisboa?
- Bou!
Vinte minutos que me custaram mais que a viagem de Comboio para Lisboa. Mas na estação foi bom ver uma máquina com preços inferiores a um euro. Ahh.. Um sumol de ananás.
E mijar num intercidades? Vai lá vai..

"... ainda agora estava em França e agora já estou cá ... "

É verdade que só tenho andado em quintas, mas as tugas estão lá :)

Hoje foi um dia longo e viajado. Fiz cerca de 2000 quilómetros entre dois carros, três autocarros, dois comboios, um avião e quinze minutos a pé para casa.

Valleraugue
Carcassonne

As for France, I found it charming. There is no way of hiding the beauty of the south. The stone buildings in pale colors, decorated with flowers of various colors and wooden shutters, combine perfectly with the mountainous nature. And in the cities, there isn't a street that doesn't have an announcement of an exhibition, a graffiti (of the good ones) or a group dancing. People are friendly, carefree :) but still, I could have known the French better. Only Nicolas, a great little man, who fed my desire to return to France. Maybe Paris, with, or without a great love.

The airport of Marseille was overcrowded. The air conditioning was powerless. In the bustle of the bathroom, I washed my teeth and my face. I had to fill all the pockets of my jacket to be able to put the small bag inside the backpack. They didn't care about my boots or the cream, which is more liquid than the honey that was confiscated in Sweden (the Swedes don't play around).
I began to recognize the Portuguese faces. The smart-assness, the childish (liveliness) of a family that came next to me, where the mother almost squeezed herself when we're landing.
Despite of being the first coming out of the plane, I had no time to go by tube to Campanhã station. Right after stepping on Portuguese soil, I find myself with our sweet disorganization, with an employee, who was setting a warning tape, saying we could go, other saying we couldn't, and then arguing among themselves. I smiled. I was at home.
There was a sea of ​​people "expecting me". Something that I hadn't seen in any airport before.
I noticed my urgency to the taxi driver and he speeded up.
- Are 'ou going to Lisbon?
- 'es!
(attempt to reproduce one funny aspect of Porto's accent)
Twenty minutes that cost me more than the train trip to Lisbon. But at the station, was good to see a machine with lower prices the one euro. Ahh... A pineapple Sumol.
And pissing in an intercity train? So hard...

"... ainda agora estava em França e agora já estou cá ... "
(piece of a song of a Portuguese emigrant)

It's true that I've been only in farms, but the Portuguese women look great :)

Today was a long and traveling day. I traveled around two thousand kilometers in two cars, three buses, two trains, one plane and walked for fifteen minutes to home.

Montpellier

Sem comentários:

Enviar um comentário